Resenha: Sr. Daniels, Brittainy C. Cherry

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          Esse livro é narrado pelo ponto de vista de duas pessoas: Ashlyn e Daniel, um casal unido pela dor. Ash é uma adolescente que acabou de perder a sua irmã gêmea para a leucemia, e agora foi rejeitada pela mãe e mandada para morar com o, até então, ausente pai. Daniel é um jovem adulto que também já passou por muita coisa, viu seu irmão envolvido com o tráfico de drogas, e sua mãe morrer em seus braços por causa disso. Além disso, ele já tinha perdido sua namorada em um acidente de carro e seu pai morreu há poucos meses.
         No enterro de sua gêmea, Gaby, Ash recebe do namorado da irmã um baú que continha cartas que ela escreveu para Ashlyn antes da morte. Na verdade ela não pode abrir todas logo de cara. Gaby deixa a instrução de que Ash deve abrir determinadas cartas, para cada coisa que Ash cumprir de sua lista de “coisas para fazer antes de morrer”, coisas como pular de para quedas, apaixonar-se, beijar um estranho...
         Logo depois do enterro, Ashlyn é mandada para a casa do pai, e isso traz muitas mágoas, uma vez que a mãe a abandonou, e Ash sabe que é porque a mãe gostava mais de Gaby, e também porque ao longo dos anos ela nunca teve muito contato com o pai. Tanto é que só chegando à casa dele que ela descobre que o pai se casou novamente, e que sua esposa trouxe dois filhos do antigo casamento para a família.
         Indo para a casa do pai ela conhece Daniel, um cara que a aborda assim que ela desce no trem, e eles têm uma conexão imediata por causa da paixão de ambos por Shakespeare. Ele acaba a convidando para ver sua banda tocar em um bar no final de semana, e ela vai. Eles acabam gostando muito um do outro, mas tudo desmorona quando Ash descobre em seu primeiro dia de aula que Daniel é o seu professor de inglês.
         No inicio do livro, apesar de ver falhas na escrita e achar que os personagens e seus sentimentos eram superficiais, eu estava achando o livro ok. Mas depois o livro só foi decaindo, e decaindo, e decaindo...
         Eu não consegui me conectar com o romance, eu não conseguia me emocionar com o sofrimento dos personagens (e haja sofrimento nessa história), e praticamente tudo no livro começou a me incomodar. Gaby é colocada em um pedestal como a melhor irmã do mundo e tida como a super cool por ter feito as cartas. Eu não senti nada disso, assim como o romance, eu achei a Gaby um personagem muito forçado.
         Depois da metade do livro, aconteceram várias reviravoltas e tinha problemas caindo do céu. Eu simplesmente não conseguia me importar nenhum pouco com o que os personagens estavam passando. Eu só achei um grande acontecimento dessa ultima parte do livro muito triste, e até me emocionei, mas mais uma vez, o acontecimento não foi bem explorado e só aconteceu porque a protagonista foi idiota.
         Sobre a paixão do casal por Shakespeare... Em alguns momentos essa coisa em comum mantinha algo interessante no romance, mas na maior parte só foi algo chato, forçado, e em alguns momentos MUITO estranho.
         Os dois filhos da madrasta de Ash são personagens que tinham potencial para serem bem desenvolvidos, e eu até gostei deles (principalmente do menino), mas há muitas falhas no desenvolvimento deles.
         O final do livro não me convenceu, e me fez gostar ainda menos desse livro, infelizmente.
         Eu fiquei chateada por não gostar desse livro, pois em muitas resenhas ele é tido como emocionante, de arrancar lágrimas, de suspirar, lindo... e eu não senti nada disso.
         Quando eu acabei o livro, eu até arredondei a nota dele (de 0 à 5) para 3, mas agora, duas semanas após ler o livro, eu abaixei essa nota para 2.
         Acho que a minha maior decepção, foi que eu estava muito ansiosa para ler um livro com essa temática, e não gostar de como ela foi abordada foi triste.

-Adriane

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